1 e 2 de Novembro<br>– Dias de los muertos
Segundo a crença popular mexicana, cuja origem remonta a tradições astecas com mais de três mil anos, nos dias 1 e 2 de Novembro os mortos são autorizados a deixar o Mictlan, reino dos mortos, e a visitar parentes e amigos, o que é motivo de grande alegria e festa. Inicialmente as festividades decorriam no nono mês do calendário solar asteca, por volta do início de Agosto, e duravam um mês inteiro, sendo presididas pela deusa Mictecacíhuatl, a Dama da Morte, esposa de Mictlantecuhtli, o senhor do Mictlan. Com a colonização espanhola, o Dia dos Mortos misturou-se com a tradição católica do Dia de Todos os Santos e Dia de Finados, a que os nativos juntaram a componente festiva, já que encaram a morte como a passagem para um mundo melhor. Para celebrar os dias de reencontro com os entes queridos já desaparecidos – primeiro com as crianças, de 31 de Outubro para 1 de Novembro e depois com os adultos, de 1 para 2 de Novembro –, os mexicanos enfeitam as casas com flores, velas e incensos, fazem máscaras de caveiras, vestem roupas com esqueletos pintados e as famílias vão aos cemitérios festejar com os defuntos com música e dança, levando comida, bebida e bolos preferidos dos mortos. Em 2003, a UNESCO declarou as festividades Património Cultural Imaterial da Humanidade.